PENSAMENTO DO DIA
“Que a estrada
ensine o melhor caminho.
Que o vento esteja
sempre em suas costas.
Que o sol ilumine o
seu rosto.
Que a chuva fertilize
o seu campo.
E até que nos
encontremos de novo...
Que Deus te guarde na
palma da mão”! Bênção
Celta.
SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI
Destaque negativo para Maringá, do levantador
Ricardinho, nono colocado com quatro derrotas e para São Bernardo, que não
venceu nenhum dos seus cinco jogos. Para piorar também não conseguiu ganhar
sets até aqui.
Nessa semana, alguns bons confrontos vão acontecer. A
equipe de Campinas encara Canoas do central Gustavo. Os atletas do Maringá
pegam o invicto Cruzeiro. O Sesi terá pela frente o São Bernardo, já o
Voleisul, de Paulo Roese recebe em Novo Hamburgo, o Taubaté. Show de bola, vale
a pena conferir a Superliga!
O
GRANDE DIA
Sofrer uma lesão medular causa um impacto enorme na
vida de uma pessoa e na de sua família. Não andar ou não se movimentar dá um
desespero tão grande que a primeira pergunta que se faz é: “Eu vou voltar a
andar?” No meu caso, não sei por que motivo, nunca fiz esse tipo de pergunta
aos meus pais, aos médicos ou a qualquer outra pessoa. E quando me perguntam
sobre isso, sinceramente não sei o que responder, pois procuro viver um dia
depois do outro. Eu não sei o que vai acontecer amanhã...
Até 10 anos atrás não se ouvia falar em “cura” ou em
tratamentos para lesões na medula, mas nessa última década isso evoluiu muito
com os estudos e experiências com células-tronco e centros super equipados de
reabilitação.
Há alguns meses pudemos acompanhar pelos noticiários
que, após tratamento experimental à base de células-tronco, na Bahia, um
paraplégico de 47 anos voltou a ter sensibilidade nas pernas e nos pés e a
movimentar os membros inferiores. Desenvolvido por cientistas do Centro de
Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, em Salvador, e da
Fiocruz, o tratamento consiste na retirada de células-tronco adultas do osso da
bacia e no reimplante no local da lesão.
O primeiro paciente, um policial militar de Salvador,
ficou paraplégico há nove anos, após uma queda que traumatizou a coluna na
região lombar. Seis semanas após a implantação de células-tronco adultas no
local da lesão, o paciente já voltou a sentir as pernas e os pés. Claro que
isso nos enche de esperança...
No entanto, a própria bióloga que participa do projeto
é cautelosa ao prever se o paciente voltará a andar um dia. Segundo ela, isso
vai depender, sobretudo, da fisioterapia. O fato é que o paciente já consegue
fazer alguns movimentos com a perna e os resultados mostram avanços muito
significativos para a qualidade de vida dele.
Apesar de ser uma notícia bastante animadora, não
podemos esquecer que a pesquisa está em fase experimental, visando atestar a
segurança do procedimento.
Não resta dúvida de que, em breve, haverá um
tratamento para lesões medulares e as células-tronco têm se mostrado a linha de
pesquisa mais promissora, mas é preciso ter muita cautela com as notícias que
chegam até nós.
O desejo é tanto de voltar a andar que muitos lesados
pagam milhões de reais por uma tentativa de “cura” e com justificativas do tipo
“não me importa se ainda não foi provado cientificamente” ou “não tenho nada a
perder”, tudo pela esperança de recuperar algum movimento.
São muitas as informações sobre tratamentos que
“bombardeiam” a cabeça dessas pessoas e seus familiares em uma fase onde só se
pensa em melhorar. Mas será que vale a pena pagar por uma suposta cura e
arriscar a qualidade de vida sem saber das consequências futuras?
Particularmente, eu prefiro esperar por resultados
mais concretos. Não vivo na ilusão de que amanhã vou me levantar e andar,
contudo nunca deixei de fazer fisioterapia e cuidar do meu corpo e da minha
mente. Afinal, eles precisam estar preparados para quando o grande dia chegar.
E eu também.
Letícia Sader – 32 anos, é tetraplégica, formada em
direito e funcionária pública estadual. Seu e-mail é leticiasader@yahoo.com
CAP - Clube completa 70 anos em plena forma
O dia 16 de novembro é sem dúvidas uma das mais
importantes datas na história vitoriosa do Clube Atlético Penapolense. Há 70
anos, quase que sem nenhuma pretensão, um grupo de abnegados fundava o clube
que hoje é motivo de orgulho de todos os cidadãos locais. Afinal, ver o time da
cidade medindo forças contra o Palmeiras, Santos, São Paulo e Corinthians é um
privilégio para poucos moradores desta região do Estado. O surgimento ocorreu
quando o município tinha poucos moradores e apenas 36 anos de fundação e teve
início após um convite de esportistas da cidade de Fernandópolis para que
Penápolis participasse uma partida amistosa naquela cidade. Até então o futebol
local tinha apenas equipes amadoras que disputavam jogos na cidade ou região.
Em 1944, quando surgiu o convite, os esportistas locais, influenciados por
Godofredo Viana, viram a necessidade da formação de um time que representasse
oficialmente a cidade. Era fundado então o Clube Atlético Penapolense, que
passou a levar as cores da bandeira da cidade (azul, vermelho e branco), já
utilizadas pelo combinado que foi a Fernandópolis naquele ano. A filiação na
Federação Paulista de Futebol ocorreu em 1951, ano em que disputou o primeiro
campeonato profissional. Após vários anos figurando nas divisões inferiores, em
2007, através do presidente Cláudio Gomes Dias, deu o primeiro passo rumo à
elite do Paulistão. Neste ano ocorreu o acesso para a Série A3. Já sob o
comando da família Moreira, e tendo à frente o presidente Nilso Moreira, o
Penapolense passou a alçar vôos mais altos. Em 2011 alcançou o acesso para a
Série A2 e sagrou-se campeão estadual pela Série A3. Apesar do planejamento
inicial indicar a tentativa de acesso para a elite em 2015, com uma campanha
fantástica ela acabou ocorrendo em 2012. Em 2013 o planejamento era de se
manter na elite, só que mais uma vez o time surpreendeu e se classificou para
as quartas de final. Os bons resultados e a classificação garantiram uma vaga
para a Série D do Brasileirão. Em seu segundo ano na elite, em 2014, o clube
deu um passo ainda mais longe. Com uma campanha fantástica chegou a inédita
disputa das semifinais do Paulistão, sendo desclassificado com uma derrota
frente ao Santos na Vila Belmiro pelo placar de 3 a 2. O time, comandando por
Narciso dos Santos chegou a estar na frente em uma virada de 2 a 1 mas sucumbiu
ao final. Até esta partida o Santos não havia ficado atrás do placar em nenhum
outro jogo atuando na Vila Belmiro. Para chegar a esta decisão o time já havia
feito história, pois eliminara o São Paulo em pleno Morumbi após um empate em 0
a 0 no tempo regulamentar. Nas penalidades máximas venceu por 5 a 4. A façanha,
além da conquista inédita de Campeão do Interior, ainda garantiu uma vaga para
o Campeonato Brasileiro da Série D. Em 2015 disputará o terceiro Paulistão, maior
certame regional do Brasil. Por tudo isso, além do orgulho de termos a equipe
levando o nome da cidade por todo o país, é motivo de comemoração pela
importante data. Os desafios são grandes para a próxima temporada, mas,
confiante na capacidade dos dirigentes, a convicção da realização de mais uma
grande jornada é grande. Parabéns e vida longa ao Pantera da Noroeste. (AI/CAP)
Felippe
Pacanaro é o campeão do GP Ilha Solteira de Ciclismo
O último
domingo (16) foi em ritmo de comemoração para os atletas da equipe de Penápolis
Felippe dos Santos Pacanaro e Maycon Carrilho.
Eles
disputaram o GP Ilha Solteira de Ciclismo, onde Felippe conseguiu se consagrar
campeão da categoria “Elite Masculino”. Pacanaro recebeu a medalha de primeiro
colocado e uma premiação em dinheiro pelo excelente desempenho. Maycon
Carrilho, que conquistou a terceira colocação no evento.
COMEMORAÇÃO
DUPLA
Além da
vitória, Felippe teve mais um motivo para festejar durante o domingo. O atleta
comemorou no dia 16, o aniversário de 25 anos e apesar do bom desempenho em
Ilha Solteira, já se prepara para novas competições.
OUTRAS
COMPETIÇÕES
Felippe
já participou de competições de grande porte este ano, como o Tour do Paraguai,
ficando em 11° colocado. “A dificuldade foi enorme nessa competição, eu não
participei com equipe, fui sozinho. É muito mais difícil pedalar sozinho em
competições, na equipe um ajuda o outro puxando a fila, mas mesmo assim foi
possível chegar em 11°”, destacou o atleta.
Hoje
(18), a equipe penapolense segue para Bauru, onde participará dos Jogos
Abertos.
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