SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI
O vôlei brasileiro enfrenta uma grande crise nos bastidores, por conta da identificação de irregularidades em contratos milionários da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Por conta disso, os jogadores de Cruzeiro e Sesi-SP protestaram usando narizes de palhaço antes de entrar em quadra para o duelo da noite deste sábado, pela Superliga masculina. Porém, para sorte dos fãs, ao menos dentro de quadra, a modalidade segue tendo motivos para comemorar. Não é em qualquer lugar do mundo que se vê em uma liga nacional de clubes um jogo de alto nível como a bela vitória do time paulista por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 23/25, 22/25, 28/26 e 15/9, no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo, pela 11ª e última rodada do primeiro turno da Superliga masculina 2014/2015. O triunfo na reedição da final da última temporada - vencida pelos cruzeirenses - fez o Sesi-SP acabar com a invencibilidade do grande rival e líder da competição, agora com dez vitórias em 11 partidas. Em ascensão na tabela, a equipe de Lucão e Lucarelli manteve a quinta colocação, mas ganhou força para brigar pelo topo.
- Foi um baita jogo e contra o Cruzeiro é impossível não ser assim, sempre é complicado, muito difícil. Eles conseguem sempre manter um nível de jogo muito bom, mas nós conseguimos nivelar a partida por cima. Nós jogamos muito bem e sacamos com agressividade para vencer esse grande jogo. Nosso time funcionou direito - disse Lucarelli.
SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI
Taubaté venceu Canoas por 3 sets a 0 em clima de protesto neste sábado, no Rio Grande do Sul, pela rodada de encerramento do primeiro turno da Superliga Masculina 2014/2015. Com a vitória, os taubateanos passam Campinas (28) e chegam aos 29 pontos na classificação. Na liderança, Cruzeiro também tem 29. Mas a equipe mineira ainda entra em quadra neste sábado, às 21h30, contra o Sesi, em São Paulo.
Com destaque para as defesas do líbero Felipe, a equipe do interior de São Paulo venceu com as parciais de 18/25, 19/25 e 16/25. O camisa 11 recebeu o troféu de melhor jogador da partida. Lipe e Jardel foram os maiores pontuadores, com 14 cada. O taubateano Lipe estava mais uma vez inspirado com os saques. Foram quatro saques certeiros. No Canoas, Jardel se destacou ao lado do argentino Quiroga, que fez seis pontos na partida.
- Essa vitória foi importante pra terminar o turno na segunda colocação, mais próximo do líder. Tínhamos isso como objetivo e conseguimos cumprir. Cada dia mais a gente se forma como equipe, nos treinos e nos jogos. Tudo para estarmos consistentes para a fase final - disse Felipe após a partida.
Em 11 rodadas do primeiro turno, Taubaté somou 10 vitórias e uma derrota. Canoas, com 10 pontos, tem oito derrotas e três vitórias, em nono lugar na classificação da Superliga.
Na abertura do segundo turno, as equipes voltam à quadra na quarta-feira, dia 17. Às 20h, mais uma vez no Rio Grande do Sul, Canoas recebe o Juiz de Fora-MG. E às 21h00, em Minas Gerais, tem Minas e Taubaté.
Canoas: Jardel, Quiroga, Tiago Barth, Gustavo, Dias, Paulo Renan e Jeffe (líbero). Entraram: Dennis, Evandro e Alê. Técnico: Marcos Miranda.
Taubaté: Lorena, Lipe, Dante, Sidão, Maurício, Rapha e Felipe (líbero). Entraram: Leozão e Pedro. Técnico: Cézar Douglas.
Em 11 rodadas do primeiro turno, Taubaté somou 10 vitórias e uma derrota. Canoas, com 10 pontos, tem oito derrotas e três vitórias, em nono lugar na classificação da Superliga.
Na abertura do segundo turno, as equipes voltam à quadra na quarta-feira, dia 17. Às 20h, mais uma vez no Rio Grande do Sul, Canoas recebe o Juiz de Fora-MG. E às 21h00, em Minas Gerais, tem Minas e Taubaté.
Canoas: Jardel, Quiroga, Tiago Barth, Gustavo, Dias, Paulo Renan e Jeffe (líbero). Entraram: Dennis, Evandro e Alê. Técnico: Marcos Miranda.
Taubaté: Lorena, Lipe, Dante, Sidão, Maurício, Rapha e Felipe (líbero). Entraram: Leozão e Pedro. Técnico: Cézar Douglas.
VERGONHA NO VÔLEI BRASILEIRO
O técnico Bernardinho se manifestou após ser suspensão por dez jogos e multado em 2.000 dólares (aproximadamente 5.300 reais) pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) por incidentes ocorridos no Mundial Masculino de Vôlei, realizado neste ano na Polônia. À reportagem, o técnico disse ter sido vítima de uma clara retaliação da entidade - e de seu presidente, Ary Graça -, após fazer duras críticas ao regulamento do torneio, em que o Brasil ficou com a medalha de prata ao perder para os donos da casa na decisão.
"Ficou claro que essa punição foi uma retaliação. Tive acesso às denúncias contra mim e pude constatar que existe muita coisa que não é verdade. O mais triste é que, para me retaliar, estão punindo também o Brasil, a seleção. Não que eu seja fundamental ou insubstituível no comando da equipe, mas é triste. Vamos recorrer às instâncias maiores, sem dúvida."
A punição de Bernardinho, e também dos jogadores Mário Júnior, Murilo e Bruno, foi divulgada no início da noite desta sexta-feira pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A entidade também considera que treinador e atletas tenham sido alvo de represálias, por causa das investigações que devassam contratos da gestão de Ary Graça, presidente da FIVB desde 2012, no comando da confederação - por causa de irregularidades encontradas pela Controladoria-Geral da União (CGU), o contrato de patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei brasileiro foi suspenso. Em resposta, a CBV abriu mão de sediar a fase final da Liga Mundial, em julho de 2015.
Bernardinho esclareceu o teor das acusações, que não foram divulgadas pela FIVB: "Nele diz que participei da confusão com a arbitragem e isso não aconteceu. Eu realmente não compareci à coletiva de imprensa, mas muitos outros treinadores já fizeram isso e nunca receberam punição."
A confusão da arbitragem a que Bernardo se refere ocorreu após o jogo em que o Brasil perdeu para a Polônia na terceira fase do Mundial. Uma toalha foi arremessada na direção da mesa dos árbitros, mas o autor da ação não foi identificado. Ele e o levantador Bruninho não compareceram à coletiva de imprensa pós-jogo depois de duas partidas.
O técnico também apoiou a decisão da CBV em não mais receber a fase final da Liga Mundial em 2015. "Acho que é a decisão mais prudente a se tomar nesse momento, até pela relação conflituosa que se instalou." Fonte: Vôlei.org
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