PENSAMENTO DO DIA
“Você pode fechar os seus olhos para as coisas que você não quer ver,
mas não pode fechar o seu coração para as coisas que não quer sentir”! William Sheakspeare.
SOLIDARIEDADE
Na próxima quinta-feira (11) ás 19h30 na Arena Barueri
(SP), o técnico do Clube Atlético Penapolense (CAP) Narciso, que é ex jogador
do Santos e da seleção brasileira vai realizar um jogo beneficente com vários
jogadores do cenário mundial para arrecadar alimentos em prol dos mais
necessitados.
Confira alguns dos nomes confirmados: Robinho, do
Santos, e o meia Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, Petros e Fabio Santos
(Corinthians); Wesley e Bruno Cesar (Palmeiras); Aranha, Gabriel, Geuvânio e
David Braz (Santos); Alan Kardec e Denilson (São Paulo); Alan Patrick e
Fabrício (Internacional) e Wilian e Neilton (Cruzeiro).
Também estarão em campo o piloto Felipe Massa, da
equipe Williams de Fórmula 1, e o pessoal da Turma do Pagode.
Em um papo com Du Narciso ressaltou a importância da
ação. "Será um evento bem bacana e tenho certeza que iremos levar um
grande público à Arena Barueri”, explicou.
A edição 2014 do Natal sem Fome conta com o patrocínio
de Lojas Marabraz, Besni e Deny Sports, e tem o apoio da Prefeitura Municipal
de Barueri, Puma, Cesta Máximo Benefícios, Elos Cross Marketing, Schin e do
canal SporTV, que fará a transmissão ao vivo da partida para todo País. Bons
ventos Narciso e continue sempre com Deus!
DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
A Organização das Nações Unidas (ONU) tem tido a
atenção de olhar para os problemas sociais do mundo, estabelecendo datas
comemorativas internacionais com o objetivo de alertar a população e
governantes sobre a importância de se criar projetos que garantam a qualidade
de vida dos homens. Dentro dessas perspectivas, o dia 03 de dezembro foi
estabelecido como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, durante a
realização de uma Assembleia Geral da ONU, no ano de 1992.
A intenção da ONU foi gerar maior conscientização e
compromisso governamental, através da elaboração de projetos que facilitem a
rotina diária dessas pessoas, podendo receber as mesmas condições de vida.
Se imaginarmos as dificuldades que os deficientes encontram
podemos perceber o quanto ficam impossibilitados de fazer as coisas mais
simples, não por suas limitações, mas pela ausência de condições. O fator
limitador é o meio em que a pessoa está inserida, as barreiras e limitações nos
espaços públicos e privados, nos meios de transporte e nos meios de
comunicação, e não o limite individual da pessoa com deficiência.
Desconhecimento, preconceito e falta de vontade
política impedem o pleno desenvolvimento do potencial dessas pessoas e sua
autonomia. Assim, muitas ficam confinadas ao espaço doméstico, sem acesso à
educação e saúde, e quase sempre a cargo de uma mulher, a quem o papel de
cuidadora ainda é tradicionalmente atribuído.
Os cadeirantes, por exemplo, não encontram meios de
circular pelas ruas das cidades por falta de rampas de acesso às calçadas,
dificultando sua locomoção. Além disso, nem todo meio de transporte urbano é
adaptado e adequado, o que impede que se desloquem com segurança.
Muitas limitações também são encontradas pelos
deficientes visuais. Existe uma linguagem universal para os mesmos, mas esta
não é adotada. Como não aparece em quase nada, também restringe a vida dos
cegos. Imagina uma pessoa viver sem poder escolher um produto de supermercado
ou um prato num restaurante? É muito ruim não ter acesso ao mundo, dependendo o
tempo todo de informações de outras pessoas. Será que eles se sentem livres?
Crianças com deficiência são aceitas com restrições e
desconfiança até nas melhores escolas particulares. Há casos de pais e mães de
alunos sem deficiência que não aceitam bem a presença de crianças com
necessidades especiais. Ou quando aceitam, não passa disso: aceitação.
Raramente há um real acolhimento.
O mercado de trabalho também tem dificultado a plena
autonomia dessa população. Apesar da Lei de Inclusão Social, que prevê a
contratação de pessoas com deficiência, e do constante monitoramento e autuação
por parte do Ministério do Trabalho, as empresas alegam que há dificuldade em
encontrar profissionais qualificados, o que infelizmente é verdade, em virtude
do acesso deficiente dessa população à educação básica, profissionalizante e
superior, mas é verdade também que muitas empresas não estão dispostas a
investir nas adaptações necessárias para receber essas pessoas.
Essa data deve servir para lembrar que as questões que
envolvem a situação das pessoas com deficiência estão longe de serem
resolvidas. Além da falta de políticas públicas e da aplicação insatisfatória
das que já existem, a pessoa com deficiência enfrenta diversos estigmas na vida
em sociedade.
Letícia Sader – 32 anos, é tetraplégica, formada em
direito e funcionária pública estadual. Seu e-mail é leticiasader@yahoo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário